segunda-feira, 25 de março de 2013

CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO BIMESTRAL I


ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO FERNANDINO JÚNIOR
CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES BIMESTRAIS
1º BIMESTRE/2013
ENSINO MÉDIO MATUTINO:

 15/04 (SEGUNDA-FEIRA): PORTUGUÊS / QUÍMICA
          16/04 (TERÇA-FEIRA): GEOGRAFIA / MATEMÁTICA
          17/04 (QUARTA-FEIRA): INGLÊS / FÍSICA / ARTE
          18/04 (QUINTA-FEIRA): BIOLOGIA / FILOSOFIA
          19/04 (SEXTA-FEIRA): HISTÓRIA / SOCIOLOGIA
OBSERVAÇÕES:
1) DATA DE ENTREGA DAS AVALIAÇÕES PARA O SOE COM OBJETIVO DE SEREM FOTOCOPIADAS:  DO DIA 19/03 A 05/04/2013
2) FORMATAÇÃO DA PROVA:
Tipo de letra: Arial
Tamanho: 10
Inserir cabeçalho padrão da escola
Utilizar no máximo duas páginas (frente e verso)


OBS: pedimos a gentileza de entregar as avaliações para o SOE dentro do prazo estabelecido acima, pois nosso objetivo é que com esta organização não seja prejudicado o cronograma das nossas avaliações.

Direção e Equipe Pedagógica

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os professores devem se envolver na vida pessoal dos alunos?


Está cada vez mais difícil ser um bom professor no Brasil. Bom professor no sentido do verdadeiro educador, como aquele que tudo faz para que o seu aluno melhore, e não aquele que o usa para auferir benefícios próprios, como bens, ficar rico, famoso, poderoso etc.
O verdadeiro educador trabalha para que o aluno aprenda e melhore a sua própria vida.

Hoje, se a educação fosse um trem, poderíamos dizer que há algumas realizando heroicas diligências, outras como modernos trens, mas nenhuma delas tão avançada quanto a tecnologia e os conhecimentos existentes, ou como são algumas empresas.César Souza, grande executivo internacional, no seu recentemente lançado livro “A NeoEmpresa”(Integrare Business) faz uma ótima analogia: “um trem bala em uma  montanha russa”. Isto, em grande parte, porque o Brasil é um país rico com educação paupérrima.
A realização dessas diligências nos mostra o quão fora de época se encontram algumas das heroicas escolas, pois andam em locais sem trilhos, usando das energias humanas dos professores, sem nenhum recurso a não ser o conhecimento e vontade de ensinar. Não há como estes educadores não perceberem os problemas que os alunos vivem, pois os relacionamentos são pessoais, um olhar nos olhos dos seus alunos, que agradecem qualquer aprendizado. São heroicos pois abrem novos caminhos e criam soluções.
Os trens públicos são verdadeiras marias-fumaça públicas, com vagões e trilhos precários, que precisam de constantes reparos para funcionar. Os trens privados podem ser até mais atualizados e melhores equipados, mas seus princípios pedagógicos ainda estão muito defasados perto do que poderiam ser e mesmo os seus alunos estão ainda muito aquém do que se espera após um ensino fundamental e médio.
Dia 14/4 fui palestrar aos professores de Tapiraí, onde nasci, a 135km de São Paulo, no Vale do Ribeira,um município que tem 8.500 habitantes. São 2.000 alunos para frequentar três escolas: duas municipais e uma estadual. As municipais estão organizadas e os seus 1.000 alunos têm suas aulas regularmente. A estadual também tem 1.000 alunos e atende da 5ªsérie do Ensino Fundamental até o 3º ano, mas há muita falta de professores titulares e os que trabalham são os eventuais e, quando faltam, os alunos contam com os professores nomeados eventuais dos eventuais. Houve um ano, por exemplo, no qual de uma só matéria não houve uma única aula, e os alunos foram todos aprovados.
O trilho existe, mas a maria-fumaça está praticamente parada. Alguns alunos têm ex-pais que largaram as mães que têm que lutar pela sobrevivência. Só um exemplo em entre muitas famílias que são desestruturadas, cujos adultos vivem em conflitos e vícios e seus filhos “já fazem muito em ir para escola”...
Acredito que os professores até têm como identificar, dentro da sala de aula, um aluno doente, deprimido ou emocionalmente abalado. Mas ajudá-los pode se tornar uma sobrecarga às tarefas que já têm, o que prejudicaria a sua vida pessoal e familiar. Além disso, a própria família do aluno acaba responsabilizando a escola pelos problemas que ele apresenta.
A grande maioria dos professores públicos é desassistida. Quando assistidos (como nos trens particulares), os professores já têm orientações para passaremos problemas que os alunos estão tendo à coordenação. Entretanto, algumas destas famílias cobram que as escolas tomem as devidas providências, pois terceirizam-lhe a educação.
O grande problema é que a maioria dos alunos no Brasil é prejudicada no seu aprendizado e negligenciada na sua educação e saúde.

IÇAMI TIBA

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

Reforma do ensino médio deve usar novas tecnologias, dizem escolas particulares!!


Uma reforma no ensino médio deve levar em consideração os meios digitais, defende a presidenta da Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), Amábile Pacios. Em audiência pública, na Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, Amábile disse que a etapa do ensino médio precisa de "uma mudança muito radical para o qual o país, nem na escola pública e nem na particular, está preparado". A mudança envolve uma aprendizagem aberta, com integração de conteúdos, intermediada pela tecnologia.

De acordo com Amábile, a preocupação não deve ser apenas a integração das disciplinas – discutido em 1996 para a elaboração dos PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio), já disponíveis para a adoção pelas escolas – mas uma maior integração com os conteúdos digitais. As tecnologias "mudam a função dos professores. O aluno está com o conhecimento nas mãos, sem barreiras. E na internet, as disciplinas são integradas".A comissão especial foi criada em maio do ano passado com o objetivo de apresentar uma proposta de alteração da legislação atual até o final deste ano. Além das audiências, a comissão deve agendar seminários a nível estadual e nacional. Nesta terça-feira (12), foi discutido o ensino privado. O segmento representa 15% das matrículas em ensino médio no país, de acordo com dados da Fenep.

Para a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM), a reestruturação dessa etapa do ensino está ligada à formação dos professores. "O retalhamento do currículo é algo presente na formação do professor. Nas universidades eles aprendem pouco do que vão aplicar em sala de aula. É possível constatar que muitas vezes os conteúdos que os alunos não sabem, não são dominados pelos professores".
Segundo o Censo da Educação Básica de 2011, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mais de 8,4 milhões estudantes estão no ensino médio público ou privado.
FONTE: SITE UOL - EDUCAÇÃO